Empréstimo estudantil: o que é, como funciona

Devido aos altos custos das mensalidades, cada vez mais estudantes estão recorrendo aos empréstimos estudantis para conseguir realizar seus sonhos.

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Todo e qualquer investimento em educação é bem-vindo, né? Mas e quando a realidade financeira do estudante não permite realizar esse tipo de investimento?

Mas você sabe como esses empréstimos funcionam?

Nesse conteúdo, você vai conhecer um pouco mais sobre essa modalidade de financiamento que está conquistando cada vez mais espaço entre os estudantes que querem investir no ensino superior.

O texto será dividido nos seguintes tópicos:

  • O que é o empréstimo estudantil?
  • Como funciona?
  • Pontos a serem levados em consideração
  • Como conseguir um empréstimo estudantil
  • Como se inscrever no FIES
  • Outras opções disponíveis
  • Conclusão

O que é o empréstimo estudantil?

O empréstimo – ou financiamento – estudantil é um modelo de programa que, como o próprio nome diz, visa auxiliar os estudantes de ensino superior a pagarem as mensalidades da faculdade.

Dependendo do acordo feito, o estudante poderá iniciar o pagamento desse empréstimo após a conclusão do curso ou poderá ir pagando mensalidades menores ao longo do curso.

Isso ajuda a garantir um “respiro” para o estudante, permitindo que ele se programe melhor financeiramente para pagar essa dívida no futuro.

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Como funciona o empréstimo estudantil?

De maneira geral, funciona assim: O estudante assina um contrato com a instituição responsável e, após isso, ela fica responsável pelo pagamento – seja parcial ou total – das mensalidades da graduação.

Assim como outras modalidades de empréstimo oferecidos no mercado, esse valor também deverá ser pago para a instituição financeira.

As taxas de juros e prazos de pagamento também costumam variar de um modelo de empréstimo para o outro. Apesar de ainda ser uma dívida, dependendo do acordo fechado com a instituição, isso facilita muito a vida do estudante.

Por exemplo: no caso do pagamento integral das mensalidades, o estudante ficará 100% livre das parcelas enquanto cursa a faculdade.

Já em casos de pagamento parcial, o estudante também sai na vantagem, já que o valor pago por ele acaba sendo bem menor que o valor original. Isso com certeza é de grande ajuda, visto que as mensalidades de uma graduação podem pesar – e muito – no bolso dos estudantes.

Pontos a serem levados em consideração ao fazer empréstimo estudantil

Apesar das vantagens citadas no tópico anterior, é preciso entender que ainda assim é uma dívida que será assumida por você. Por isso, existem alguns pontos que devem ser considerados na hora de optar por esse empréstimo.

Algumas delas são:

  • Quando e em quantas parcelas você precisará começar a pagar o empréstimo: isso ajuda o estudante a se programar melhor financeiramente, evitando surpresas futuras na hora do pagamento.
  • Quais as taxas de juros que serão cobradas: assim como qualquer outro empréstimo, o financiamento estudantil também possui juros. Por isso, é muito importante se informar sobre as taxas que estarão presentes no seu contrato.
  • Como funcionará a renovação do programa: isso costuma variar de programa para programa, mas, num geral, as renovações devem ser realizadas no período de 6 em 6 meses ou anualmente.
  • Se a opção que você escolheu necessita de um fiador ou não: essa opção também pode variar dependendo do modelo de financiamento escolhido. Enquanto alguns contratos exigem a presença de um fiador, outros dispensam essa formalidade.
    Somente após obter todas essas informações, você estará preparado para escolher a melhor opção de empréstimo.

Como conseguir um empréstimo estudantil

Atualmente, o programa mais conhecido de financiamento estudantil é o Fundo de Financiamento Estudantil, o FIES.

O programa, que existe desde o começo dos anos 2000, foi criado pelo Ministério da Educação (MEC) e surgiu como uma ferramenta para facilitar o acesso ao ensino universitário para jovens brasileiros de baixa renda.

Como se inscrever no FIES

Para se inscrever no programa e obter o empréstimo, o estudante precisa seguir alguns requisitos. Um deles é se encaixar no perfil de renda familiar bruta mensal definido pelo programa, que é de até 3 salários mínimos per capita. Outros fatores exigidos para se inscrever no programa são:

  • Ter realizado alguma das provas do Enem aplicadas a partir de 2010;
  • Ter obtido uma nota igual ou superior a 450 pontos na prova;
  • Não ter zerado a redação do Enem.

Recentemente, entrou também em vigor a modalidade Programa de Financiamento Estudantil (P-FIES).

A diferença básica é o nível de renda exigido para participar, conforme você vai ver em seguida.

Além do FIES, recentemente surgiu a modalidade P-FIES. Nele, o nível de renda familiar per capita exigido é de 3 até 5 salários mínimos.

Em ambos os programas, a inscrição pode ser feita diretamente pela internet. Dentro do período determinado para inscrições, o estudante deve acessar o site oficial e preencher os dados solicitados, como data de nascimento, CPF e informações dos familiares que vivem com o estudante e o preenchimento de um questionário socioeconômico.

Após isso, o candidato deverá escolher 3 opções de cursos entre as opções disponíveis. Caso o estudante seja pré-aprovado, os próximos passos são: validar as informações fornecidas no ato da inscrição junto à faculdade e assinar o contrato no banco.

Outras opções de empréstimo estudantil disponíveis

Com a popularização do FIES, outras opções começaram a surgir no mercado para concorrer diretamente com o FIES.

Hoje em dia, existem opções de empréstimo estudantil fornecidos por bancos, empresas de crédito e até mesmo diretamente com instituições de ensino superior que oferecem essas oportunidades.

Essa variedade de programas de financiamento ajuda a oferecer mais opções de prazos e pagamentos para o estudante que quer cursar o ensino superior, mas não possui tanto dinheiro para realizar esse investimento no momento.

Conclusão

Não é novidade para ninguém que o ensino superior no Brasil é um investimento que demanda bastante dinheiro. E, infelizmente, essa não é a realidade de boa parte dos estudantes.

Essa modalidade de empréstimo estudantil é um ótimo caminho para os estudantes que, apesar de algumas limitações financeiras, não querem abrir mão de conquistar o tão sonhado diploma universitário.

Para isso, pesquise bastante entre as opções de empréstimos estudantis presentes no mercado antes de escolher a opção mais vantajosa para você.

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