Reestruturação financeira: o que é, importância e como fazer
A reestruturação financeira é uma das melhores estratégias para deixar as dívidas para trás e ter de volta o equilíbrio.
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Mas, diferentemente do que muitos acreditam, não basta apenas pagar os débitos para atingir esse resultado, uma vez que sem organização e planejamento as coisas podem desandar novamente em um futuro próximo.
Pensando nisso, hoje veremos algumas informações importantes para conseguir restabelecer as finanças de forma segura e definitiva. Continue a leitura para conferir!
O que é reestruturação financeira?
A reestruturação financeira é um tópico importante tanto para o meio corporativo, quanto para a vida pessoal.
Isso porque, essa prática consiste em analisar e planejar as finanças, para recuperar a estabilidade.
Então, nesta avaliação todos os aspectos financeiros são considerados, incluindo dívidas, entradas de dinheiro e projeções para os próximos meses.
Com isso, a ideia é compreender quais pontos estão causando desequilíbrio, e de que maneira é possível reorganizar para recuperar a adimplência e o perfil de crédito positivo.
Portanto, apostar nessa prática é essencial para quem deseja evitar dívidas impossíveis de pagar e a negativação extrema do nome, que reduz o score a níveis que a recuperação é muito complicada.
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3 razões para fazer uma reestruturação financeira
Quando se trata de finanças, organização é a palavra-chave para garantir que o perfil de crédito se mantenha positivo e a vida financeira equilibrada.
Você já deve ter ouvido falar de inúmeros casos de pessoas que entraram em dívidas altíssimas, que no fim pareciam uma verdadeira bola de neve. Acredite, essa situação provavelmente começou em um débito que era possível de quitar sem tantas complicações.
Ocorre que, sem organização, a tendência é que deixemos as dívidas para depois, com isso, os juros se acumulam e a vida financeira se desequilibra mais a cada dia.
Nessa situação, muitos acreditam que o melhor a se fazer é deixar para lá, afinal, recuperar o perfil de crédito não é uma tarefa nada fácil.
Mas, a seguir veremos 3 razões para que você invista na reestruturação financeira:
Tenha de volta o acesso ao crédito
A perda de acesso ao crédito pode se tornar um verdadeiro problema, afinal, não restringe apenas a solicitação de cartões de crédito.
Caso você queira financiar um imóvel, por exemplo, enquanto tiver dívidas no nome e um score baixo, dificilmente um financiamento será aprovado.
O mesmo vale para a compra de um veículo, ou até mesmo para o fechamento de contratos de serviços, já que muitos fornecedores consultam o nome do cliente no Serasa antes de aceitarem pagamento parcelado no boleto, por exemplo.
Por isso, não fazer uma reestruturação financeira te expõe à falta de oportunidades no mercado de crédito, o que em momentos de necessidade pode ser altamente frustrante.
Não perca seus bens
Quando os problemas financeiros atingem níveis alarmantes, os credores lesados começam a procurar a justiça para receber o que é devido pelo cliente.
O grande problema desse acionamento da justiça é que em um processo judicial pode ocorrer a chamada execução judicial, que consiste na penhora de bens para quitação de dívidas.
Por isso, muitos devedores acabam perdendo seus carros, imóveis e até mesmo bens pessoais, como joias e valores aplicados em investimentos.
Isso se torna um verdadeiro transtorno, além de expor a pessoa a situações vergonhosas, por isso, a reestruturação financeira também ajuda a evitar incômodos e prejuízos à imagem.
Conquiste uma vida financeira estável
Muitas pessoas perdem noites de sono por pensarem em suas dívidas, ou nas dificuldades de fechar as despesas do mês com o salário que possuem.
E, conforme vimos anteriormente, a reestruturação financeira permite uma reorganização das finanças, o que permite adaptar as despesas ao que é possível custear.
Então, em vez de ficar correndo sempre atrás de ganhos extras para custear despesas adicionais, com a reestruturação você pode se adaptar ao que já possui, o que reduz ansiedade e preocupações.
4 passos essenciais para a reestruturação financeira
Neste momento você já entende que a reestruturação financeira não é importante apenas para manter o nome longe do Serasa, já que também permite uma vida mais equilibrada e próspera.
Mas, muitos enfrentam dificuldades com essa tarefa, já que ao se sentarem para avaliar a própria situação se desesperam e não sabem como poderão resolvê-la, especialmente quando os ganhos são inferiores às despesas.
Por isso, preparamos 4 passos importantes para fazer uma reestruturação financeira estável e viável.
1. Avalie as suas dívidas
Antes de qualquer coisa, é importante que você perca o medo de avaliar suas dívidas, pois sabemos que até evita entrar no Serasa por medo dos valores devidos.
Mas, sem avaliar cuidadosamente cada débito não será possível negociar e resolver a situação, por isso, tenha calma e cumpra essa etapa.
A princípio, não se preocupe em ter como pagar, busque apenas entender quais pontos estão realmente prejudicando as suas finanças e portanto merecem maior atenção.
Em muitos casos a pessoa nem está numa situação tão ruim, mas acaba deixando de lado por receio de avaliar e ver algo preocupante, e isso gera juros sobre juros.
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2. Compreenda quais são as suas prioridades
A reestruturação financeira requer uma mudança de pensamento, isso porque, você não conseguirá resolver suas finanças enquanto continuar gastando dinheiro em coisas que não te acrescentam.
Por isso, pense no que é prioridade e entenda que num momento de reorganização apenas o que é prioridade deve receber investimento.
Pode ser difícil lidar com restrições nesse momento, mas, se você continuar gastando com saídas aos finais de semana, continuará frustrado por não conseguir pagar a dívida com a faculdade para terminar os estudos.
E, frustração costuma ser um passo para a desistência, por isso, corte esse tipo de experiência para garantir empenho no processo de recuperação financeira.
3. Procure por propostas de negociação
A negociação nem sempre é um processo fácil, ainda mais quando os credores não estão interessados em facilitar as condições de pagamento.
Mas, sem ela as suas dívidas continuarão aumentando, o que tornará sua situação cada vez mais difícil de resolver.
Por isso, busque entrar em contato diretamente com as empresas para parcelar e conseguir descontos para quitar acordos vencidos.
Além disso, se você tem contratos que ainda não estão inadimplentes, mas que estão pesando no orçamento, considere renegociá-los para evitar novas dívidas.
Lembre-se que dar um passo para trás não é vergonhoso, afinal, você estará melhorando as condições para avançar.
4. Mude seus padrões de consumo
Buscar uma reestruturação financeira sem mudar os padrões de consumo é como querer sair na chuva e não se molhar.
Isso porque, os padrões de consumo são os principais responsáveis pelas dívidas, então, manter os mesmos hábitos não te ajudará a recuperar a adimplência.
Então, num momento de reorganização, pense em quais despesas podem ser cortadas ou substituídas por opções mais baratas.
Essa economia te ajudará a reunir recursos para pagar os débitos e investir em aplicações para alcançar uma vida financeira mais estável.
Portanto, invista em organização agora para conquistar uma situação muito mais estável nos próximos anos.
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